A PwC demitiu cerca de 600 funcionários de suas operações no país na semana passada como reflexo direto da crise acarretada pela pandemia do coronavírus. A gigante de auditoria e consultoria foi uma das apoiadoras do Não Demita, movimento criado por Daniel Castanho para evitar desligamentos de funcionários durante a crise da Covid-19. As companhias signatárias do movimento criado em março se comprometiam a manter seus quadros de empregados até o dia 31 de maio. A PwC respeitou o período e esperou até quinta passada, 9, para efetuar os desligamentos. Procurada por VEJA, a empresa não quis comentar o enxugamento de sua força de trabalho no Brasil.
Segundo Daniel Castanho, o Não Demita contou com 4 000 adesões de empresas e foi responsável por evitar o desligamento de 2 milhões de funcionários diretos em todo o Brasil até o fim de maio. Bradesco, Magalu, Vivo, Boticário, em um total de 4 000 companhias, ajudaram a engrossar o movimento.
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