Cientistas do Laboratório Ames do Departamento de Energia dos Estados Unidos descobriram que a skyrmion, uma “quase-partícula” – ou quasipartícula – subatômica, é capaz de se reproduzir de maneira incomum.
A skyrmion foi considerada quase-partícula por agir como uma partícula subatômica de diversas maneiras, mas, ainda assim, sem possuir massa alguma. Na pesquisa que buscou entender melhor as skyrmions, publicada na revista científica Nano Letters, os cientistas perceberam que a reprodução é feita ao se dividirem em duas – muito semelhante ao que acontece com células biológicas.
De forma resumida, os skyrmions são pacotes de energias e forças magnéticas que se organizam em padrões parecidos com átomos dispostos dentro de um cristal. De acordo com físicos que estudam essa quase-partícula, os skyrmions podem ser manipulados para contribuir em avanços na tecnologia de armazenamento e na transferência de dados – mas isso é algo para o futuro.
“Para integrar skyrmions em dispositivos futuros, a ciência deve ter um entendimento preciso de seu mecanismo de formação”, explicou Lin Zhou, um dos autores da pesquisa.
Ainda que as skyrmions possam crescer por meio de um aditivo que faz com que seu padrão cristalino se expanda, é preferível – e energeticamente mais favorável – que elas se dividam em duas e se autorreparem, em um paralelo inédito entre a física de partículas e a biologia celular.
Via: Futurism
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