Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a falta de testes tem atrapalhado o controle da doença no Brasil. Por conta disso, é difícil precisar o número certo de casos e óbitos no país, já que apenas pessoas em estado grave são testadas. Para contornar o problema, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou nesta semana que vai produzir 11 milhões de testes moleculares para o Ministério da Saúde, até setembro.
A Fundação já fornece testes desde o início de março, quando produziu 25 mil provas para detecção do Sars-Cov-2. Pouco depois, com o aumento de casos, a produção foi ampliada, chegando a 60 mil testes entregues até o dia 28. Após a recomendação da Organização Mundial da Saúde em realizar a testagem em massa, uma nova negociação garantiu a produção de 30 mil testes diários.
O maior desafio para isso era a ampliação da cadeia produtiva no curto espaço de tempo disponível. Com essa expansão, a Fiocruz passou de 60 mil testes produzidos em março para 1,2 milhão em abril e pretende fabricar 2,4 milhões em maio. De junho a setembro, serão 2 milhões produzidos por mês, atingindo os 11 milhões prometidos.
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