O Ministério da Justiça e Segurança Pública anulou a punição contra o delegado Maurício Grillo Moscardi, da Operação Lava-Jato em Curitiba e da Operação Carne Fraca, pela sindicância que apurou instalação de grampos na cela do doleiro Alberto Youssef.
Em setembro, o delegado foi condenado em um Processo Administrativo Disciplinar da Corregedoria Geral da Polícia Federal a oito dias de suspensão por ter “trabalhado mal” na condução da investigação. Agora, um parecer da Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça apontou problemas no processo da Comissão Disciplinar e da Corregedoria, que concluíram por supostas falhas de Moscardi.
Moscardi havia sido condenado por estar à frente da investigação sobre um grampo encontrado na cela de Youssef na Polícia Federal em Curitiba. Ele concluiu que o grampo havia sido instalado com autorização judicial em 2008 — o objetivo era investigar o traficante Fernando Beira-Mar. Contudo, mais tarde, descobriu-se que a escuta foi instalada sem autorização. Foram gravados 260 horas de presos da Lava-Jato, incluindo Youssef e outros nomes como o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
Com base nesse parecer que mostra que houve problemas na condenação de Moscardi, o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Luiz Pontel de Souza, anulou a decisão de punição, em portaria publicada no mês passado, como informa a Agência Estado.
Moscardi é da equipe da Lava-Jato em Curitiba desde seu início, em 2014. Foi ele também que conduziu as investigações da Carne Fraca, que resultou na condenação de fiscais, empresários e apura agora envolvimento de políticos nos esquemas de fraudes e corrupção em frigoríficos das gigantes JBS e BRF.
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