O técnico Tite fala com respaldo quando critica a Pitch, empresa responsável por organizar e explorar comercialmente os amistosos da seleção brasileira. A insatisfação dele é também a da CBF nos bastidores. O amistoso deste domingo, contra a Nigéria, às 9h (de Brasília), em Cingapura, é o novo capítulo de uma relação que está longe da melhor fase.
A primeira reclamação explícita do treinador foi sobre o gramado do Los Angeles Coliseum, onde o Brasil perdeu para o Peru, em setembro. O campo estava marcado para futebol americano, com grama baixa e terreno duro: risco para lesões e prejuízo técnico. Na data Fifa atual, a crítica foi outra:
— O que mais me deixou chateado foi a falta de respeito da Pitch com a seleção brasileira e a de Senegal — disse Tite, na véspera do empate com os africanos, quinta-feira: — Ela não nos proporcionou treinar no campo de jogo.
A CBF considera o aspecto estrutural, mas a escolha de locais e adversários para os amistosos vem minando a relação desde a Copa América. A Pitch apresenta opções, e a entidade tenta conciliar com os interesses da comissão técnica, num processo que tem sido desgastante. Como se trata de uma parceria, a empresa inglesa também precisa ter seus objetivos comerciais atendidos. Mas o cardápio não tem agradado. A CBF vetou um jogo do Brasil em Bangladesh, por exemplo.
Para esta data Fifa, a primeira opção era uma partida contra uma seleção asiática: a Malásia. A CBF foi atrás das africanas. Esse vai e volta de sugestões deixa o anúncio dos rivais cada vez mais perto das convocações.
Em novembro, Oriente Médio
O contrato atual entre CBF e Pitch, que vai até 2022, é fruto de uma subcontratação feita pela ISE, subsidiária do Grupo Dallah Al Baraka, com sede na Arábia Saudita. A seleção, inclusive, passou por lá em 2018 e voltará em novembro para enfrentar a Argentina. Depois, jogará contra a Coreia do Sul, nos Emirados Árabes, como informou o “Globoesporte.com”.
O acordo principal dos direitos dos amistosos foi assinado com a ISE em 2006, pelo então presidente Ricardo Teixeira — a Pitch entrou na jogada em 2012, no começo da gestão José Maria Marin. Ele deixa a CBF confortável no aspecto financeiro. Mesmo com a relação estremecida, as partes reajustaram o contrato há cerca de um ano, e a entidade passou a ganhar mais: cerca de US$ 2 milhões (R$ 8,2 milhões) por jogo. Eventual rompimento antes de 2022 causaria problemas à CBF.
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