Shanna Harrouche Garcia, filha do bicheiro Waldemir Paes Garcia, o Maninho, afirmou, em depoimento à Polícia Civil, que estava com medo de ser alvo de uma vingança ou retaliação de seu ex-cunhado, Bernardo Bello Pimentel Barboza, por ter brigado com a irmã, Tamara. No relato, dado em fevereiro de 2016, Shanna afirma que o rapaz assumiu os pontos de jogo do bicho que eram dominados pelo seu ex-marido, José Luís de Barros Lopes, o Zé Personal, assassinado em setembro de 2009. Zé comandava os negócios da família Garcia.
Em seu depoimento, Shanna relatou que teve um desentendimento com a irmã gêmea, Tamara, ex-mulher de Bernardo. Por causa de uma agressão física de Shanna contra Tamara, foi mencionado durante a briga que Bernardo “correria atrás” dela.
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O registro foi feito por Shanna na 16ª DP (Barra da Tijuca) em janeiro de 2016. A filha de Maninho foi intimada a prestar depoimento sobre o fato novamente em inquérito da Draco para apurar o envolvimento de pessoas com o jogo do bicho.
No depoimento à Draco, Shanna afirma que ela e a irmã já tiveram outros desentendimento familiares. A filha de Maninho relatou ainda que se sentia intimidade, pois em algumas ocasiões percebia que estava sendo seguida.
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Baleada ao sair do carro blindado
Shanna foi baleada após desembarcar do carro, um BMW blindado, em frente a um centro comercial no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste. Imagens da CET-RIO e das câmaras de segurança do empreendimento revelaram que a filha de Maninho foi seguida até o centro comercial por um carro branco que levava os criminosos.
Pelo menos três disparos foram feitos contra Shanna, mas a polícia não encontrou nenhuma das cápsulas deflagradas no local do crime. Mesmo ferida, ela conseguiu voltar para o seu BMW e se protegeu.
Guerra em família pode ter motivado ataque
Uma nova guerra dentro da família do bicheiro Waldemir Paes Garcia, o Maninho, pode estar por trás do ataque a tiros sofrido por Shanna Harrouche Garcia, uma das filhas do contraventor, na manhã dessa terça-feira. Fontes ouvidas pelo EXTRA afirmam que há pelo menos três meses, a disputa pelo controle dos negócios ligados à contravenção voltou a colocar familiares de Maninho em lados opostos. A Polícia Civil investiga se essa foi a motivação do crime.
Desde 2013, quem está a frente do espólio deixado por Maninho, morto em 2004, é um “agregado” da família, que passou a comandar os pontos de jogo do bicho em áreas dominadas pelos Garcia. Em troca, os familiares recebem mesadas mensalmente. Desde o segundo semestre deste ano, outro “agregado” começou a se opor a esse domínio com o intuito de passar a comandar os negócios da família, com o apoio de Shanna.
A delegada Adriana Belém, titular da 16ªDP (Barra da Tijuca), afirma que a principal linha de investigação é de que Shanna tenha sido vítima de uma tentativa de homicídio.
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