São Paulo – Com quase 2 bilhões de reais disponíveis para investir na América Latina, a gestora americana de private equity HIG está à procura de empresas que possam representar um bom retorno para a carteira. “Temos conversas em estágios mais avançados, e outras que ainda precisam de maturação”, afirma Fernando Marques Oliveira, presidente da HIG para os países latino-americanos.
A aquisição mais recente foi da fabricante de copos americanos Nadir Figueiredo, por 836 milhões de reais, na última sexta-feira, 15. Ela se junta ao seleto grupo de 30 companhias que fazem parte do portfólio da HIG, que desembarcou na região há sete anos. Entre elas, estão a loja de calçados Mr. Cat, o curso de línguas Cel.Lep e a academia Selfit.
“Somos agnósticos, gostamos de todos os setores. O importante é achar a empresa certa”, diz. Mas há um fator limitante: o valor da receita. Diferentemente de outras gestoras que buscam companhias que faturam mais de 1 bilhão de reais, o foco da HIG são as empresas de médio porte.
Perguntado se as companhias estão baratas em relação a seus pares mundiais – especialmente por causa do câmbio -, Oliveira diz que não. “A indústria de private equity se parece muito com o mercado imobiliário. Mesmo em períodos de baixa, o dono fica apegado ao imóvel e à empresa. É claro que tem uma certa volatilidade nos preços, mas nada que chame atenção.”
A analogia funciona, inclusive, com a HIG. “Somos pacientes, não cogitamos saídas no momento”, afirma. As saídas, a que ele se refere, são formas de transformar o investimento em lucro: seja por meio da abertura de capital da companhia, seja por meio da venda para um concorrente ou investidor estratégico.
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