Políticos brasileiros se dividem quanto à situação da Venezuela

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São Paulo – Parlamentares brasileiros estão divididos quanto à situação política da Venezuela. Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) estão recorrendo às redes sociais para declarar apoio ao autoproclamado presidente interino da Venezuela Juan Guaidó, enquanto parlamentares de oposição a Bolsonaro têm defendido a legitimidade de Nicolás Maduro. 

Desde a manhã desta terça-feira, 30, a Venezuela vive um conflito entre forças pró-Maduro e forças pró-Guaidó, que convocou a população a ir às ruas contra Maduro e disse ter apoio de parte dos militares do país.

“Chegou a hora do povo venezuelano se libertar das garras do tirano! Dou todo reconhecimento e legitimidade e apoio a Juan Guaidó”, tuitou Vinicius Poit (Novo-SP). Coronel Tadeu (PSL-SP) pediu orações pela Venezuela e disse que o Brasil se livrou de situação semelhante ao ter eleito Bolsonaro como presidente da República. 

Kim Kataguiri (DEM-SP) chamou de “horríveis” as imagens veiculadas a partir do país vizinho e classificou o confronto de “guerra civil”, além de dizer que “a história vai se lembrar” de deputados brasileiros que exaltam Maduro.

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Deputados de oposição apontam uma suposta interferência dos Estados Unidos na Venezuela como motivo para o conflito. Para Paulo Pimenta (PT-RS), “Guaidó partiu para o tudo ou nada porque tem na retaguarda os EUA e sabemos que Trump é capaz de qualquer coisa para se apossar das maiores reservas de petróleo do mundo”. 

Jandira Feghali repudiou o que chamou de “tentativa de golpe na Venezuela com influência direta de forças estrangeiras” e Glauber Braga (PSOL-RJ) diz rechaçar “a tentativa de intervenção de Trump na Venezuela”. 

O presidente Jair Bolsonaro já declarou apoio a Juan Guaidó e disse acompanhar “com bastante atenção” a situação do país vizinho. Seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, viajou nesta manhã para a fronteira do Brasil com a Venezuela. 

Pelo Twitter, Eduardo disse esperar que “Maduro saia do poder seja lá como for”.



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