RIO –
Deputados federais
e
senadores
viajam, em média, duas vezes por semana de seus estados para Brasília e de volta para casa em
voos
pagos com a
cota parlamentar
da
Câmara
e do
Senado
. A cada passagem emitida, as companhias aéreas convertem os valores dos bilhetes em milhas, que, sem legislação ou norma que regulamentem o uso, podem ser utilizadas pelos parlamentares em viagens pessoais.
A discussão sobre como e por quem as milhas devem ser usadas se arrasta. Pelo menos sete projetos de lei foram apresentados na Câmara nos últimos anos para que o benefício fosse transferidos diretamente para a União. Nenhum deles prosperou.
Um levantamento do Instituto Reclame Aqui com empresas do setor estima que tenham sido geradas 27,9 milhões de milhas no ano passado. O instituto lidera um movimento para que esses pontos sejam repassados à população.