A ciência já desmentiu inúmeras fake news sobre saúde pública, esclarecendo mitos que podem comprometer a adoção de medidas essenciais. Informações equivocadas sobre vacinas, doenças e tratamentos ainda circulam amplamente, confundindo a população e influenciando decisões sem fundamento científico.
Neste artigo, reunimos cinco exemplos em que estudos e especialistas ajudaram a corrigir crenças populares, reforçando a importância do conhecimento baseado em evidências na proteção da saúde coletiva.
Fake News: 5 vezes que a ciência já desmentiu mitos sobre saúde
1 – Resfriado é causado pelo frio
A crença de que a exposição ao frio causa resfriado é um mito, e a ciência já desmentiu essa fake news. Isso porque o resfriado é provocado por vírus e não pela temperatura ambiente. Existem cerca de 200 tipos de vírus capazes de desencadear a doença, sendo o rinovírus um dos mais comuns.
Apesar de o frio poder influenciar a resposta imunológica do corpo, tornando-o mais suscetível a infecções, ele não é um agente causador.
Da mesma forma, a friagem não pode ser responsabilizada por quadros como gripe, covid-19 ou outras infecções respiratórias, uma vez que todas têm origem viral.
2 – Vacinas causam autismo
A ciência já desmentiu a ideia de que vacinas causam autismo. Esse mito surgiu a partir de um estudo publicado em 1998, posteriormente desacreditado e retirado da revista científica por conter dados falsificados.
Pesquisas realizadas ao longo dos anos analisaram milhões de crianças e não encontraram qualquer relação entre vacinas e o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Um estudo conduzido por pesquisadores australianos e divulgado na revista Vaccines em 2014, por exemplo, analisou diversas pesquisas envolvendo mais de um milhão de crianças. Os resultados indicaram que não há qualquer ligação entre a vacinação e o TEA.
3 – Anticoncepcional engorda
Especialistas afirmam que não há evidências científicas de que o anticoncepcional cause ganho de peso significativo.
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Segundo a endocrinologista Maria Gallo, da Universidade de Ohio, a crença de que a pílula engorda está mais relacionada à tendência natural do corpo humano de ganhar peso ao longo dos anos, especialmente na fase adulta.
Além disso, estudos analisaram diversos tipos de anticoncepcionais e concluíram que não há um efeito evidente no aumento de peso. No entanto, algumas mulheres podem experimentar retenção de líquidos nos primeiros meses de uso, o que pode dar a impressão de ganho de peso.
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4 – Suplementos vitamínicos previnem todas as doenças
Os suplementos vitamínicos não previnem todas as doenças, pois seu efeito depende de fatores como a necessidade individual, a dieta e a absorção dos nutrientes pelo organismo.
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Estudos científicos indicam que, para pessoas saudáveis que mantêm uma alimentação equilibrada, a suplementação não traz benefícios significativos na prevenção de doenças.
Uma revisão de mais de 277 ensaios clínicos mostrou que apenas três intervenções tiveram resultados comprovados na redução de doenças cardiovasculares e neurológicas, enquanto a maioria dos suplementos não apresentou impacto relevante.
Além disso, pesquisas apontam que multivitamínicos populares não reduzem o risco de doenças como AVC, ataque cardíaco ou morte prematura.
5 – Hipotireoidismo causa obesidade
O mito de que o hipotireoidismo causa obesidade já foi desmentido pela ciência. Embora essa condição possa reduzir o metabolismo, levando a um leve ganho de peso, ele ocorre principalmente devido à retenção de líquidos e não ao acúmulo de gordura.
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Estudos indicam que o impacto do hipotireoidismo no peso é pequeno e que a obesidade está mais relacionada a fatores como alimentação, sedentarismo e genética.
Além disso, pacientes que recebem tratamento adequado com reposição hormonal costumam recuperar o equilíbrio metabólico e não apresentam ganho de peso significativo.
Ou seja, o hipotireoidismo pode influenciar o peso, mas não é a causa direta da obesidade. O controle da alimentação e a prática de exercícios continuam sendo os principais fatores para manter um peso saudável.
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