24% da renda de famílias mais pobres vem de aposentadorias e benefícios

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Segundo levantamento do IBGE, um quarto das famílias recebiam até R$ 1.908 em 2018, equivalente a dois salários mínimos no ano passado

O valor médio mensal recebido pelas famílias brasileiras alcançou 5.426,70 reais em 2018, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgada nesta sexta-feira, 4, pelo IInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os lares mais pobres, que recebem até 1.908 reais (equivalente a dois salários mínimos no ano passado) quase um quarto da renda (24,3%) vem de aposentadorias, pensões e programas sociais.

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A população de baixa renda somava um quarto de todas as famílias brasileiras, compartilhava apenas 5,5% de toda a massa de rendimentos e variação patrimonial do País. Cerca de 44,8 milhões de pessoas distribuídas em 16,5 milhões de famílias viviam com até R$ 1.908,00 mensais, o equivalente a dois salários mínimos no período de referência da pesquisa.

Essas pessoas que integravam a faixa de renda mais baixa representavam 23,9% das famílias brasileiras, mas contribuíam com apenas R$ 297,18 para a renda média mensal auferida pelos brasileiros

A maioria dos recursos permanecem concentrados em uma pequena fatia da população. Uma minoria de 2,7% de famílias brasileiras detêm nada menos do que um quinto de toda a massa de renda gerada no Brasil. 

Fontes de renda

Considerando as fontes de renda de todas as famílias, as transferências equivalem a 19,5%, e o rendimento não monetário, que são as aquisições que as famílias não precisaram pagar, representa 14,5%. O rendimento de trabalho foi a principal fonte, responsável por 57,5% do total recebido. 

O gerente da pesquisa, André Martins, destacou que há diferenças em relação a origem dos valores recebidos de acordo com a classe de rendimento das famílias: “além do rendimento de trabalho, nas famílias de menores rendimento vemos também a importância das transferências e do rendimento não monetário, que complementa o orçamento familiar”.

Já nas famílias de maiores rendimentos, a importância do trabalho é maior, além da variação patrimonial. “Na variação patrimonial estão incluídos os saques de poupança e, em geral, as famílias de maiores rendimentos têm essa disponibilidade. E também vendas de imóveis e bens de valores mais altos, heranças”, disse André.



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