Reunião da CCJ é paralisada após acusação de deputado estar armado

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Brasília – A reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara foi interrompida por 10 minutos nesta terça-feira, após tumulto entre deputados governistas e da oposição.

A oposição questionava decisão do presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), que negou questão de ordem sobre a possibilidade de um pedido de vista do processo antes da leitura do parecer.

O presidente tentou passar a palavra ao relator da reforma da Previdência na CCJ, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), mas ele não chegou a iniciar sua fala.

Integrantes da oposição, com o regimento interno da Câmara dos Deputados em mãos, levantaram-se de suas cadeiras e foram à mesa, onde se encontra o presidente.

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Deputados governistas também se dirigiram à mesa, e iniciou-se uma discussão. Parlamentares que permaneceram em suas bancadas afirmaram no microfone que um dos integrantes do governo, o líder do PSL, Delegado Waldir (PSL-GO), estaria armado, o que contraria o regimento.

Diante da confusão, Francischini decidiu suspender a reunião da CCJ e convidou os coordenadores de bancada para uma reunião.

Conflito

Mais cedo, parlamentares que compõe o bloco de sustentação haviam se indignado com o tempo de fala da líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

O deputado Expedito Netto (PSD-RO) levantou aos gritos reclamando que a líder estava usando todo o tempo do bloco, de cinco minutos.

O governo tentou acelerar a leitura do parecer da reforma da Previdência na CCJ e havia orientado lideranças favoráveis à reforma a orientar o voto de maneira mais célere para poupar tempo.

A fala extensa de Joice irritou os aliados, e o mais exaltado foi Expedito Netto, que chegou a dizer fora do microfone “é só ela calar a boca”.

O deputado do PSD tentou pedir a palavra, gritou algo inaudível a Joice e ela devolveu dizendo “mentiroso”.

O presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), interveio e pediu “respeito” e chegou a dizer que, para reivindicar o tempo, o PSD precisaria sair do bloco que integra junto com o PSL. “Então vamos sair do bloco”, bradou Netto.

Nessa hora, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) também tentava interromper Joice. Antes, as duas haviam protagonizado um embate praticamente pessoal, pois a petista reclamava da presença de Joice à mesa, e a líder começou a gravar a deputada da oposição.

Francischini disse que todos os deputados têm “liberdade de expressão” no plenário da CCJ. “Fiquem à vontade para filmar, chega de hipocrisia. Sou a favor da democracia e da transparência”, provocou Joice.

A líder do governo já havia dito que as deputadas da oposição estavam se comportando “como crianças mimadas que perderam chupeta”. “Na semana passada também vimos cenas lamentáveis. Não adianta entrar em sequência de mentiras, criticar governo que acabou de chegar”, afirmou Joice.

“Os privilégios são defendidos por uma casta de lobistas. É hora de enfrentar lobby de poderosos, a reforma da Previdência é justa”, afirmou. “Quem não quer ficar se escondendo em hipocrisias e mentiras e defende os mais pobres vota a favor”, emendou a líder do governo.

A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), por sua vez, disse que os governistas agiram com “canalhice, desdém e chacotas” contra Maria do Rosário e questionou a articulação do governo para acelerar a leitura do parecer.

“Se governo está tão certo de que reforma é justa, por que a pressa?”, indagou. Ela ainda criticou a iniciativa de capitalização, proposta pelo governo. “Só não tem mais gente contra a capitalização porque não sabem bem que bicho é esse”, afirmou.



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