PSL decide fechar questão a favor da reforma da Previdência

105
Anúncio Patrocinado


BRASÍLIA – Mais de um mês após o governo encaminhar a
reforma da Previdência
ao Congresso, o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, resolveu fechar questão a favor da proposta. A informação foi dada pela líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). A estratégia foi fechada durante uma reunião no Ministério da Economia na noite desta terça-feira da qual participaram ainda o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da sigla, Luciano Bivar, por meio de videoconferência. A promessa de fechar questão, disse Joice, partiu de Bivar.

Veja aqui quanto tempo falta para sua aposentadoria

– A gente fez uma conferência, o presidente do PSL garantiu que o partido fecha questão com a nova Previdência. E foi além: disse ‘no PSL não vamos perder um único voto’. Eu não sou tão otimista assim, vamos colocar uma margem de erro aí de 5% e a gente vai seguir em frente – disse a deputada.

O PSL é a maior bancada da Câmara, com 55 deputados. Para aprovar a reforma da Previdência, o governo precisa de 308 votos favoráveis, em dois turnos. O anúncio do fechamento de questão ocorre enquanto o governo tenta debelar uma crise na articulação do texto no Congresso. O evento mais recente da sequência de desentendimentos do Executivo com o Congresso foi a decisão do ministro Paulo Guedes de faltar a uma audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Anúncio PatrocinadoQuero aparecer no Google

Na avaliação de Joice Hasselmann, o encontro desta terça marca uma virada na articulação da reforma no Congresso. Ela avalia, no entanto, que alguns parlamentares da legenda podem não acompanhar a orientação do diretório. Um dos pontos criticados por parlamentares é a forma como foi tratada a Previdência dos militares, que foi compensada por um pacote de benefícios, limitando a economia das medidas para a categoria em R$ 10,45 bilhões em dez anos, valor considerado baixo por especialistas.

– Por isso que eu trabalho com uma pequena margenzinha de erro. Temos ainda que trabalhar com convencimento em relação ao texto dos militares. A gente sabe que nada no Congresso se faz goela abaixo. Cabe aos deputados e senadores colocar sua impressão digital, tanto no texto da PEC como no dos militares, mas respeitando a economia de R$ 1 trilhão. Não podemos abrir mão do R$ 1 trilhão, que é a espinha dorsal dessa reforma – afirmou.



Fonte do Artigo

Anúncio