A Microsoft e a Coca-Cola anunciaram, nesta terça-feira (23), uma parceria estratégica para os próximos cinco anos. E, na prática, este acordo significa que a Coca-Cola vai usar tecnologia de inteligência artificial (IA) da Microsoft.

Para quem tem pressa:

• A Microsoft e a Coca-Cola anunciaram uma parceria estratégica para os próximos cinco anos, na qual a Coca-Cola investirá US$ 1,1 bilhão na Microsoft Cloud e na IA generativa da empresa para explorar novas tecnologias e melhorar a produtividade;
• A Coca-Cola já transferiu seus aplicativos para o Microsoft Azure, e os principais parceiros da empresa também aderiram. Eles têm utilizando IA para inovar em várias áreas, desde o marketing até a manufatura e logística, passando pela adoção de assistentes digitais movidos por IA para otimizar operações;
• Executivos das duas empresas, incluindo Judson Althoff da Microsoft e John Murphy da Coca-Cola, destacaram o crescimento do investimento e a importância desta parceria para acelerar a transformação digital e a inovação em IA em suas operações globais;
• O anúncio ocorre num contexto de colaborações crescentes focadas em IA – por exemplo: a parceria entre a Microsoft e a Cognizant. Esta visa expandir o uso de IA generativa para transformar operações empresariais e inovar em diversas indústrias, com potencial para impactar significativamente o PIB dos EUA.

Como parte desta parceria, a Coca-Cola comprometeu-se a investir US$ 1,1 bilhão (aproximadamente R$ 5,5 bilhões) na Microsoft Cloud e em sua tecnologia de IA generativa – a capaz de “criar” (estilo Copilot e ChatGPT, por exemplo).

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IA, Microsoft e Coca-Cola

As empresas planejam explorar conjuntamente novas tecnologias inovadoras, como o Azure OpenAI Service. Eles desenvolverão “cases” de uso de IA generativa em várias funções de negócios, incluindo testes com o Copilot no Microsoft 365, que visa melhorar a produtividade no local de trabalho.

Judson Althoff, vice-presidente executivo e diretor comercial da Microsoft, disse: “Através de nossa parceria de longo prazo, fizemos progressos significativos para acelerar a transformação de IA em todo o sistema na The Coca-Cola Company e sua rede de engarrafadores independentes em todo o mundo.”

A Coca-Cola já migrou seus aplicativos para o Microsoft Azure, com a maioria de seus principais parceiros engarrafadores independentes seguindo o mesmo caminho. Pioneira na adoção de IA, a Coca-Cola tem utilizado o Azure OpenAI Service para inovar em áreas que vão do marketing à manufatura e cadeia de suprimentos. E tem explorado o uso de assistentes digitais alimentados por IA generativa para otimizar operações e melhorar experiências dos clientes.

John Murphy, presidente e diretor financeiro da Coca-Cola Company, destacou o crescimento do investimento desde o acordo inicial de US$ 250 milhões (R$ 1,2 bilhão) em 2020 para U$ 1,1 bilhão de dólares atual.

Neeraj Tolmare, vice-presidente sênior e diretor de informações global da Coca-Cola também comentou sobre a parceria: “É um importante próximo capítulo na jornada da Coca-Cola em direção a uma empresa digital-first, alimentada por tecnologias emergentes.”

Parcerias com a Microsoft

O anúncio do acordo com a Coca-Cola vem um dia após a Cognizant também firmar parceria com a Microsoft com IA generativa na mira – e poucos dias antes do relatório de resultados da Microsoft, onde o crescimento da IA é um grande foco para os investidores.

Cognizant e Microsoft expandiram sua parceria para disponibilizar a IA generativa o Copilot para milhões de usuários, visando transformar operações empresariais, aprimorar experiências de funcionários e acelerar a inovação em várias indústrias.

Essa colaboração tem o potencial de impactar substancialmente clientes empresariais e contribuir para o crescimento projetado de US$ 1 trilhão (R$ 5 trilhões) no PIB dos EUA nos próximos dez anos, além de acelerar significativamente a adoção e inovação da IA na Índia.

O CEO da Cognizant, Ravi Kumar, destacou a importância da IA generativa como um divisor de águas para os negócios em todas as indústrias, abrindo novas possibilidades para inovação, eficiência e crescimento.

Kumar anunciou investimento de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) em IA generativa nos próximos três anos e a intenção da empresa de liderar o desenvolvimento de novas pesquisas para explorar seu potencial. O vice-presidente executivo e diretor comercial da Microsoft, ressaltou que a parceria expandida permitirá às organizações aproveitar a IA para transformar operações de negócios e entregar novos valores aos clientes.

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A chinesa BYD e a gigante Tesla vêm ocupando o noticiário sobre carros elétricos há alguns meses. As duas empresas mantém, desde meados do ano passado, uma disputa intensa sobre quem vende mais EVs no mundo.

A BYD chegou a ultrapassar a concorrente no último trimestre de 2023, mas a empresa de Elon Musk já retomou o lugar que ocupa há um bom tempo. E parte dessa liderança pode ser atribuída ao bom desempenho de um modelo específico: o Tesla Model Y, o SUV elétrico de médio porte da empresa americana.

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Sim, outros modelos da Tesla também vendem bem, mas nenhum ocupa o primeiro lugar do segmento com tanta tranquilidade. Tanto que a montadora chinesa já lançou inúmeros modelos diferentes na tentativa de tirar o Model Y do trono.

A mais recente tentativa é o Sea Lion 07. Ele apareceu pela primeira vez no Salão do Automóvel de Guangzhou, na China, no fim do ano passado, e faz parte da linha Ocean da marca chinesa. Ou seja, tem como primos o Dolphin (Golfinho) e o Seal (Foca) – Sea Lion é Leão Marinho na tradução em português.

Interior luxuoso e informações técnicas do BYD Sea Lion 07

• Ainda sem uma data oficial de lançamento, a BYD dá indícios de que deve começar as vendas na China em breve.
• Isso porque a marca acaba de apresentar imagens do interior do veículo.
• E elas são belíssimas.

• O Sea Lion 07 da BYD possui couro desde os assentos até os painéis das portas, volantes e painéis de controle.
• Ele também contará com um sistema de áudio Dynaudio.
• Você pode ver que o modelo tem muito mais botões e controles do que o design minimalista do Tesla Model Y.
• Embora a BYD ainda não tenha confirmado, o Sea Lion 07 provavelmente será alimentado por baterias Blade.
• Em medidas, o SUV tem 4,83 metros de comprimento, 1,93 m de largura, 1,62 m de altura e 2,93 m de entre-eixos.

• O lado externo também é bem bonito.
• O modelo foi projetado por Wolfgang Egger, ex-designer da Lamborghini e da Audi.
• O Sea Lion 07 é indiscutivelmente o SUV elétrico mais elegante da BYD até agora.
• Informações de um site chinês afirmam que o Sea Lion terá três opções diferentes de trem de força.
• As opções de motor único incluem potência máxima de 170 kW (228 CV) ou 230 kW (308 CV), enquanto a versão de motor duplo apresenta potência de até 390 kW (523 CV).

E o preço do BYD Sea Lion 07?

A BYD não tem uma data oficial de lançamento nem um preço definido. A expectativa é que o Sea Lion 07 gire em torno de 200.000 a 260.000 yuans (US$ 28.000 a US$ 35.900).

Depois do recente corte de preços, o Model Y da Tesla custa a partir de 249.900 yuans (US$ 34.500) na China. Ou seja, a tendência é que a marca chinesa deixe seu veículo um pouco mais barato que o principal rival. Se convertermos em real, estamos falando em veículos na faixa dos R$ 150 mil.

Vale destacar que não há informações sobre a venda do modelo em outros mercados. Ou seja, não sabemos se a empresa pensa em lançar o Sea Lion 07 aqui no Brasil, por exemplo.

As informações são do Electrek.

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As “ondas de calor” provocadas pelo El Niño marcaram as manchetes no ano passado e no início deste ano (inclusive no Olhar Digital). Agora, esse fenômeno está próximo de acabar e, nos próximos meses, dará lugar ao La Niña, que causa o efeito oposto: a diminuição nas temperaturas.

Só que isso não quer dizer que fará frio. Um cientista climático da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) afirmou que, apesar da transição, 2024 ainda será um ano quente.

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El Niño vs. La Niña

• O El Niño é um fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial, principalmente na região central e leste;
• Esse aquecimento altera os padrões atmosféricos e oceânicos, provocando mudanças significativas no clima global, como aumento de temperaturas, chuvas intensas em alguns locais e áreas secas em outros;
• Já o La Niña é o oposto: provoca o resfriamento anômalo das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial, causando a diminuição nas temperaturas, aumento de chuvas em alguns locais e queda em outras;
• Algumas das consequências são invernos mais rígidos e eventos extremos, como tempestades tropicais e furacões;
• De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o El Niño está chegando ao fim: entrou na fase de neutralidade no início de abril.

2024 ainda será quente

Engana-se quem espera que, a partir de junho, o frio chegue com tudo.

Segundo Tom Di Liberto, cientista climático da NOAA, ao site WordsSideKick.com, o atraso na chegada do La Niña faz com que este ano continue sendo um dos cinco mais quentes na história do clima.

Todos os sinais sugerem que 2024 será outro ano quente.

Tom Di Liberto

Ele explicou que, apesar do fenômeno normalmente trazer consigo temperaturas mais frias, a média na região norte dos Estados Unidos não deve dar trégua e o local deve ter um verão escaldante.

O motivo? As alterações climáticas, algo que afetará o mundo inteiro. Segundo ele, como o Atlântico já está “tão quente”, estamos “em território desconhecido”.

Quando o La Niña entra em ação

Como falamos anteriormente, o La Niña vem logo após o El Niño.

De acordo com o Ipmet, a transição deve acontecer em meados de junho. Já segundo os Centros Nacionais de Previsão Ambiental, há 60% de chance que a passagem aconteça entre junho e agosto.

Essa transição pode não ser tão gradual assim. Di Liberto explicou que, se tratando de fenômenos desta magnitude, não é incomum que um termine rapidamente para depois se transformar em outro (nesse caso, do El Niño para o La Niña).

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Eu sou do time que acredita que sopa não é comida. Eu sei que estou errado, mas não consigo gostar, apesar de reconhecer o quão nutritivas muitas delas são.

Mas não estou aqui para falar dos meus gostos. Para vocês, fãs de sopa, esse texto vai apresentar um caldo que é, provavelmente, mais velho que a maioria dos leitores! – e que continua sendo vendido diariamente em Bangkok, na Tailândia.

E quando eu falo muito tempo, não é força de expressão: o restaurante Wattana Panich vende a mesma sopa de carne e cabra há impressionantes 49 anos!

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E não, não estou falando de daqueles ambulantes da Índia que aparecem nos vídeos do Instagram ou do TikTok. Trata-se de um restaurante sério e premiado no país.

No TripAdvisor, por exemplo, o Wattana Panich tem uma nota 4 de 5.

Usuários avaliam a sopa como “deliciosa e aromática”. Outros dizem que ela tem uma “verdadeira profundidade de sabor difícil de explicar”.

Apelidado de “ensopado perpétuo”, esse prato vem sendo preparado por três gerações de chefs que trabalham no restaurante.

Todas as noites, tudo o que está na panela vai para a geladeira. No dia seguinte, eles utilizam tudo novamente… Só que os cozinheiros colocam novos ingredientes, fazendo com que o processo recomece, dia após dia, durante décadas.

As pessoas não passam mal?

• Para começo de conversa, eu não conheço a Vigilância Sanitária da Tailândia, nem sei se são rigorosos com os processos.
• Mas é importante destacar que não há nenhum registro de alguém que tenha passado mal depois de ter comido essa sopa de 49 anos.
• E a explicação para isso teria um pouco de Física e Biologia.
• O prato é aquecido e mantido em fogo brando regularmente, quente o suficiente para matar qualquer bactéria introduzida durante a reposição daquele dia.
• Segundo órgãos de controle dos Estados Unidos e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), muitas bactérias nocivas ao corpo humano morrem a temperaturas a partir dos 65ºC.
• Outras morrem com uma temperatura um pouco maior, desde que passem por exposição ao calor por alguns minutos.
• A sopa, portanto, não teria contaminado ninguém por causa do fogo, que matou as bactérias.
• Eu, porém, não me arriscaria!
• Vale destacar que nenhum dos ingredientes deve estar contaminado antes de ser adicionado à receita.
• Vale destacar também que você NÃO deve tentar repetir esse processo em casa.

Segurança em primeiro lugar

Brincadeiras à parte, este texto vale pela curiosidade da sopa perpétua. Mas você não deve nunca tentar um experimento desses em casa.

Até porque, como são adicionados novos ingredientes todos os dias, a sopa desse lugar na Tailândia é quase fresca. O alimento que as pessoas ingerem não têm 49 anos de verdade. Podem até existir vestígios, mas trata-se de um prato novo.

O que o restaurante faz, portanto, é quase uma jogada de marketing. E que tem funcionado há décadas.

Aqui no Brasil não temos informação de nada parecido. Até porque existe a Anvisa, um dos órgãos mais respeitados e conceituados na esfera federal. Além de termos Vigilância nos estados e nos municípios.

E, seja você amante de sopa ou não, temos que concordar que não existe nada melhor que comida feita na hora. E ponto final.

As informações são do IFL Science.

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Quando falamos da radiação solar normalmente nos referimos aos raios ultravioletas, que nos afetam diretamente na Terra e são combatidos com protetor solar. Entretanto, o Sol também dispara fortes rajadas de raios gama, que são absorvidas pela atmosfera e, por isso, nem sempre lembradas. Um novo estudo, entretanto, mostra que rastrear essa energia pode ser bem importante.

Os dados são de uma pesquisa da Universidade de Lisboa, que utilizou a medição de raios gama do Sol para prever o comportamento solar. Essa previsão é útil para, por exemplo, detectar com mais antecedência explosões solares, que podem ter consequências nos satélites e comunicações aqui na Terra.

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• Alarme falso: “avalanche” de plasma solar que atingiria a Terra erra o alvo
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Atividade solar é algo incerto aqui na Terra

Medir o comportamento do Sol não é algo muito preciso. Sabemos que cada ciclo solar dura onze anos e neste momento, o máximo do atual ciclo está perto, podendo acontecer entre este ano e o próximo. A margem é grande e não permite prever eventos solares com grande antecedência.

Mas o estudo descobriu algo curioso: algumas partes do Sol emitem mais raios gama do que outras. Isso vai contra modelos anteriores que indicam que o astro emite a radiação de forma uniforme.

Aliás, a pesquisa descobriu que os pólos do Sol emitem a maior radiação durante os momentos em que os campos magnéticos norte e sul do Sol mudam, ou seja, quando acontece uma mudança no ciclo.

“Trata-se de ter melhores ferramentas para prever a atividade solar”, explica Bruno Arsioli, coautor e investigador da Universidade de Lisboa e da Universidade de Trieste ao The Washington Post. “Talvez pudéssemos usar esta nova informação de energias muito elevadas para ajudar os nossos modelos a prever o comportamento do Sol”, completa ainda.

Esses raios gama são lançados por supernovas e estrelas de nêutrons, atingem o Sol e são disparados para fora. Essa troca, entretanto, acontece entre 100 a 1.000 quilômetros abaixo da superfície solar, o que pode ajudar os cientistas a entenderem o que acontece na parte mais profunda da estrela, auxiliando a previsão de eventos solares.

Como essas medições podem ajudar?

“Este estudo ajuda a ampliar o nosso conhecimento sobre onde exatamente na superfície do Sol se originam os raios gama”, disse o físico de partículas Mehr Un Nisa, que não esteve envolvido no estudo, ao jornal americano.

O cientista explica que, se as medições estiverem corretas, ferramentas futuras poderiam medir o clima espacial e atividade solar com a mesma eficiência que fazemos previsões do tempo aqui na Terra através das condições da atmosfera.

“Os mesmos campos magnéticos responsáveis ​​pela modulação das partículas de alta energia que produzem estes raios gama são também responsáveis ​​pelos altos e baixos do clima espacial”, completa Nisa. “Independentemente de a vida ser perturbada pelo clima espacial, acertar a física da nossa estrela mais próxima apenas aumentará o nosso conhecimento sobre o nosso lugar no universo”, finaliza.

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Um homem condenado por crimes sexuais foi proibido pela justiça do Reino Unido de utilizar qualquer tipo de ferramenta de criação de imagens em IA pelos próximos cinco anos. Essa é a primeira decisão do tipo no país e pode abrir margem para condenações por crimes envolvendo o uso de inteligência artificial. 

O que você precisa saber?

• Homem foi condenado no Reino Unido por criar imagens de menores sexualmente explícitas usando IA;
• Ele está proibido de usar qualquer ferramenta de IA pelos próximos 5 anos;
• A proibição nesses termos é inédita no país.

Segundo o The Guardian, Anthony Dover, de 48 anos, foi condenado por criar mais de 1 mil imagens de crianças em situações consideradas indecentes utilizando IA. A decisão proibiu ele de “utilizar, visitar ou aceder” qualquer tipo de ferramenta de IA sem autorização prévia. A medida faz parte de uma ordem de prevenção de danos imposta contra o homem em fevereiro.

A decisão menciona também a proibição do uso especificamente do software Stable Diffusion, que teria sido explorado por pedófilos para criar material pornográfico.

Crimes de IA no Reino Unido

O Reino Unido está enfrentando nos últimos meses uma série de processos relacionados a criação de imagens com IA. Nas últimas semanas foi aprovada a criação de um novo crime que torna ilegal fazer deepfakes sexualmente explícitos de maiores de 18 anos sem consentimento. 

Leia mais:

• ChatGPT agora poderá ser acessado sem conta
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Já é crime no país desde os anos 1990 compartilhar, criar ou possuir material sexual de menores de 18 anos. Essa lei também se aplica a imagens editadas no photoshop e agora também está sendo aplicada a IA.

Em outro caso recente no país, um homem se declarou culpado por fazer e distribuir “pseudofotografias” indecentes de menores de 18 anos foi libertado sob fiança com condições que incluíam não usar uma plataforma japonesa onde ele compartilhava e vendia as imagens. A proibição de utilizar qualquer ferramenta com uma função específica, como IA, no entanto, é inédita do caso Dover.

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A Tesla anunciou na semana passada um recall de todas as unidades do Cybertruck por conta de um problema de segurança envolvendo o acelerador. Neste domingo (21), alguns motoristas já receberam seus veículos com as modificações da empresa e divulgaram imagens nas redes sociais. 

O que você precisa saber?

• No início da semana, um comprador divulgou no TikTok que, devido a um problema com o acelerador do veículo, a entrega do carro seria adiada; 
• A Tesla confirmou a pausa nas entregas do Cybertruck informando aos proprietários que houve um “atraso inesperado na preparação do seu veículo”; 
• Agora, o problema parece ter sido corrigido com um novo rebite sendo adicionado ao pedal.

O que causou o recall no Tesla Cybertruck?

Por um excesso de lubrificante no pedal do acelerador, uma almofada que deveria ficar acoplada ao equipamento pode se soltar e deslizar para a frente, prendendo-se em uma fenda no piso do EV — isso pode acelerar o carro ao nível máximo, aumentando o risco de colisão.

Com relatos da falha nas redes sociais, a Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA) anunciou o recall. Esse é o primeiro recall de hardware do Cybertruck. O primeiro geral (de software) foi feito em novembro pela Tesla, quando os EVs tiveram problemas de notificações pela tela central.

Problema foi corrigido e resultado já pode ser visto

De acordo com o Insideeves, nas redes sociais motoristas já revelaram como a Tesla fez o concerto. Uma imagem divulgada em um grupo no Facebook mostra que o pedal agora conta com um novo rebite. Além disso, a Tesla também divulgou algumas informações sobre a mudança.

Segundo a empresa, para manter “força de retenção suficiente entre a pastilha e o pedal do acelerador para evitar que a pastilha se desaloje”, o retrabalho envolve fazer um furo na base do pedal e prender a pastilha ao pedal com um rebite.

Alguns motoristas, entretanto, relataram que esperavam uma solução mais “limpa” da empresa considerando o preço elevado do veículo. De qualquer forma, o rebite parece trazer mais segurança para o novo carro da Tesla.

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Quando pensamos em desertos normalmente imaginamos locais com grandes quantidades de areia, como no Saara, em zonas quentes e áridas. Entretanto, no maior deserto do mundo não faz calor. Muito pelo contrário, é um dos locais mais frios do mundo: a Antártica.

Mesmo com temperaturas absurdamente frias, o continente gelado é considerado um deserto pois praticamente não chove por lá. Esse é considerado o principal critério para a definição de desertos.

O tema é polêmico e não existem regras extremamente rígidas para classificação de desertos. Mas no geral, os locais considerados desérticos possuem menos de 25 centímetros de chuva por ano. A Antártica se encaixa nessa estimativa, com uma precipitação de cerca de 15 centímetros por ano.

Apesar disso, o continente é gigante e algumas áreas recebem mais chuvas que outras. As partes mais costeiras, por exemplo, têm índices de precipitação maiores, enquanto alguns vales são completamente secos.

Quão seca é a Antártica?

A Antártica tem cerca de 14,2 milhões de quilômetros quadrados de área. A baixa precipitação de regiões antárticas, como os Vales Secos de McMurdo, se deve principalmente às temperaturas frias, a montanhas que impedem a passagem de nuvens de chuva e aos ventos muito fortes que retiram a umidade do ar.

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• Plantas estão se espalhando pela Antártida – e isso não é nada bom
• Corrente Circumpolar Antártica está acelerando – e não é a primeira vez
• Perfuração de núcleo de gelo na Antártica revela situação alarmante
• Irreversível: derretimento da Antártica Ocidental atinge ponto de não retorno

Segundo a  Rede de Pesquisa Ecológica de Longo Prazo (LTER) da Fundação Nacional da Ciência (NSF) dos EUA, os vales secos não apresentam neve ou gelo, apenas lagos congelados permanentemente e que podem abrigar alguns micróbios, musgos e líquens que suportam as condições do local.

Mesmo que as regiões centrais do continente pareçam não abrigar vida nenhuma, pinguins e petréis vivem em regiões mais próximas do oceano, onde podem se alimentar de peixes. Além disso, focas às vezes também passam por esses locais.

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