Em uma tentativa de enviar astronautas ao espaço, a Boeing testou em dezembro do ano passado a cápsula que poderia permitir essa viagem. No entanto, problemas de software fizeram com que a missão fracassasse e a empresa perdesse a cápsula CST-100 Starliner – essa falha colocou em xeque a segurança dos futuros voos espaciais tripulados.
Autoridades da Boeing e da Nasa devem divulgar em breve os resultados de uma investigação sobre o conjunto de problemas que ocorreu durante os testes. Mas bem antes disso, em entrevista ao site Orlando Sentinel, membros da Nasa revelaram algumas informações que podem elucidar a causa dos problemas.
A Boeing é acusada de não ter realizado todos os testes necessários antes de enviar a cápsula ao espaço. Em algumas etapas, todos os softwares são testados para garantir que respondem bem aos comandos realizados pelo centro de controle.
E foi justamente a falha de software que ocasionou os problemas do voo. O relógio interno da espaçonave estava 11 horas à frente, fazendo com que ela perdesse manobras críticas e voasse para uma órbita incorreta. O objetivo era atracar a cápsula à Estação Espacial Internacional.
Além disso, problemas de comunicação, potencialmente causados por torres de celular, impediram a Boeing de enviar comandos para correção da órbita.
Por conta de todos esses problemas, a Nasa exigiu uma nova certificação de voo e de testes para a empresa. A Boeing se defendeu; declarou que seguiu todos os procedimentos de testes exigidos pela agência espacial.
Concorrência
Além da Boeing, quem realiza testes para futuras missões tripuladas é a SpaceX, de Elon Musk. Porém, ao contrário da concorrente, a empresa de Musk realizou testes bem-sucedidos e sem grandes problemas. Com isso, a empresa espera decolar sua primeira missão tripulada, a Crew Dragon, ainda este ano.
Inicialmente, a Boeing recebeu US$ 4,2 bilhões para realizar seu, enquanto a SpaceX recebeu 2,6 bilhões. Por conta dos problemas enfrentados, ainda não se sabe se a Boeing precisará de mais dinheiro para realizar os testes do zero.
Problemas em outros segmentos
As questões de software afetaram outro segmento da Boeing: o de voos domésticos. A empresa lida com questões envolvendo problemas com seus aviões 737 Max, que levaram à morte de 346 pessoas.
A Administração Federal de Aviação dos EUA pediu que as aeronaves do tipo fossem testadas minuciosamente, já que, de acordo com investigações aprofundadas, o modelo também pode ser vulnerável a raios e interferência de radiofrequência.
Via: Orlando Sentinel
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