Ministro diz que dona de navio suspeito por vazamento de óleo foi notificada; empresa nega

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A batalha entre o governo federal e a Delta Tankers LTD, dona do principal navio suspeito do derrame de óleo no Nordeste brasileiro, continuou neste domingo. Após sobrevoar o Arquipélago de Abrolhos, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou que a empresa recebeu uma notificação sobre o episódio. A companhia grega, no entanto, voltou a negar qualquer contato com a União.

— Eles já foram notificados. O inquérito não é da Marinha, é em conjunto, com a Polícia Federal, e houve apreensão nos escritórios que representam o navio, então estamos aguardando a sequência — disse Azevedo e Silva. — Foi muito bom chegarmos a um provável ilícito e (saber) quem foi.

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Em nota enviada ao GLOBO, a empresa afirmou que “até o momento, não houve conversa entre as autoridades brasileiras e a Delta Tankers, proprietária do navio Bouboulina. As autoridades brasileiras não entraram em contato com a empresa sobre uma investigação ou qualquer outro assunto”:

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“Eles (o governo brasileiro) têm todos os dados e a documentação da passagem da embarcação da Venezuela para a Malásia, comprovando que ela não estava envolvida no derramamento de óleo”, afirmou a companhia, colocando-se à disposição para “cooperar na investigação, de bom grado”.

O GLOBO procurou o Ministério da Defesa para repercutir a nota da da Delta Tankers, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.

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Azevedo e Silva, porém, afirmou que o Bouboudela é o “provável, muito provável navio” responsável pelo vazamento. Questionado sobre penalidades que podem ser aplicadas à Delta, o ministro afirmou que o governo brasileiro segue protocolos marítimos.

— As investigações chegaram a esse navio, então eles têm que provar ou não, e as investigações estão em curso, as demandas estão feitas, porque todos os indícios apontam para ele. As penalidades são de acordo com as organizações internacionais marítimas.

O inquérito ainda não concluiu a quantidade de óleo despejada no mar — segundo o ministro, o Bouboulina pode carregar até 80 mil toneladas de óleo bruto, mas isso não significa que todo o material teria sido despejado no mar.





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