Maior cronista brasileira de gastronomia, Nina Horta morreu nesta semana

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Por mais de três décadas, Nina Horta publicou uma coluna semanal no caderno ilustrada, da Folha de S.Paulo. Fazia isso de maneira única, extraindo lirismo ao escrever sobre torresmos, frangos ou tubérculos que estavam desaparecendo, como o mangarito. Também narrava receitas como romances. Lembro-me em especial das que a haviam fascinado nas páginas da revista americana Gourmet. Sim, receitas tinham uma narrativa na visão da escritora, que conseguia traduzir em poesia a mesa cotidiana. Parte de sua matéria-prima literária vinha ainda da experiência como banqueteira — ela foi sócia do extinto bufê Ginger, que preparou festas memoráveis na capital. Uma seleção de seus textos foi reunida em dois livros, ambos publicados pela Companhia da Letras, Não É Sopa (1995) e O Frango Ensopado da Minha Mãe (2015), com o qual a autora ganhou o Prêmio Jabuti em 2016. Há que reforçar que ela nunca foi crítica, era cronista. Ou melhor, a maior cronista gastronômica do Brasil. Nina morreu no último dia 6, vítima de uma infecção generalizada. Tinha 80 anos.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 16 de outubro de 2019, edição nº 2656.



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