Epidemia

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Nestes dias de coronavírus, volta a aparecer um sucesso de 1995, época de um novo surto do vírus ebola: “Epidemia”, dirigido pelo competente Wolfgang Petersen.

Na época, parecia uma tentativa desajeitada de reviver o ciclo do cinema catástrofe dos anos 1970. Como um ser invisível a olho nu é ainda mais assustador do que coisas paupáveis como um terremoto ou uma avalanche, usou-se um perigo que estava estourando na época (e o filme revelou-se com um incrível senso de oportunidade): o ebola.

Mas os roteiristas, sabiamente, usam um virus mais rápido e letal que o ebola, o vírus do rio Mutaba, no Zaire. E como sempre, as descobertas dos cientistas e seus insistentes avisos são soterrados pelos interesses militares, porque a cura para a doença causada pelo vírus anularia também uma potente arma química, e a Guerra Fria ainda era um defunto recente, assim como existia nova ameaça no ar, vinda do Golfo Pérsico.

No elenco, Dustin Hoffman como o protagonista Sam Daniels, um médico e cientista insubordinado do exército americano, muito talentoso e apaixonado, em vias de separação com sua esposa, a cientista Robby Keough (Rene Russo). Seu superior é Billy Ford (Morgan Freeman), homem sensato, mas de mãos atadas. Justamente porque deve na hierarquia para o general Donald McClintock, vivido por Donald Sutherland, um dos maiores atores da história do cinema no papel de vilões. Ainda no elenco estão o hoje cancelado Kevin Spacey, Cuba “show me the money” Gooding Jr e Patrick Dempsey.

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Todos os ingredientes estão preparados para um thriller com a eficiência de Wolfgang Petersen: o casal que se ama mas não se entende, o conflito entre a subordinação e a amizade, o idealismo contra a frieza dos homens de poder e, acima de tudo, uma ameaça a todo o mundo a partir de um grande perigo nos Estados Unidos, centro habitual desse mundo.

Temos ainda algumas cenas de antologia, como aquela, sem famoso algum, em que um homem começa a tossir numa sala de cinema lotada e as gotículas de vírus, representadas psicodelicamente, vão parar nas bocas das pessoas que dão risada com o filme.

 

* Sérgio Alpendre é crítico e professor de cinema



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