Empreendedores de doces apostam em aumento de vendas para a Páscoa

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Pesquisa do Sebrae indica que 67% dos empresários do setor de confeitarias e docerias acreditam que as vendas nesse ano serão melhores que em 2018

Por
Agência Sebrae de Notícias

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19 abr 2019, 11h00

A maioria dos donos de pequenos negócios que atuam no ramo de confeitaria e doçaria está otimista com a chegada da Páscoa, conforme aponta pesquisa realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas).

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O estudo revelou que 67% dos empresários acreditam que as vendas serão melhores do que em 2018. A data, que se comemora este ano no dia 21 de abril, é a segunda mais lucrativa do setor, perdendo apenas para o Natal. Realizada entre 1º de fevereiro e 1º de março, a pesquisa indicou que 68% dos comerciantes tiveram um faturamento melhor no ano passado, em relação a 2017.

Quase a totalidade dos empresários (87%) trabalha na própria residência, um percentual 3% menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi realizada a primeira pesquisa especificamente voltada para setor. Em relação ao processo de venda, 94% dos negócios atuam por encomenda, sendo que 51% realiza delivery por conta própria e o principal produto comercializado continua sendo os bolos confeitados (50%), seguido pelos doces (23%). Mas 43% não fazem entregas a domicílio.

Em 2018, conforme a pesquisa, o desempenho financeiro das confeitarias e docerias também cresceu ou ficou estabilizado para 74% dos pequenos empreendedores entrevistados. Somente 12% afirmaram ter apresentado prejuízo no ano passado.

Dos 4.622 empresários ouvidos, 53% afirmaram não possuir outras fontes de renda, enquanto 28% estão empregados formal ou informalmente. Os eventos sãos os principais clientes (54%), sendo que os consumidores do dia a dia representam 40% das vendas do setor de confeitaria e doçaria.

A expectativa dos empresários do ramo é boa em relação à Páscoa, já que 66% deles avaliaram que a data só é inferior na impulsão dos negócios aos festejos de final do ano, que representa 79% das vendas, e é superior ainda ao dia das Mães (46%). Dos entrevistados, 67% avaliaram que as vendas serão melhores em 2019, em relação ao mesmo período do ano e apenas 9% disseram que serão piores ou semelhantes a 2018. Conforme a pesquisa, a comercialização de confeitos e doces representam 30% dos produtos vendidos durante a Páscoa.

A maioria (76%) não trabalha com produtos para fins especiais, mas alguns nichos foram identificados, com destaque para produtos sem lactose, diet e sem glúten (41%), enquanto que os alimentos para veganos e vegetarianos ainda são minoria: 8%.

O estudo mostra ainda uma evolução em relação aos chamados produtos premium (orgânicos, sustentáveis ou gourmet, entre outros). Em 2018, 46% dos comerciantes do ramo afirmaram que não vendiam alimentos desta natureza, mas em 2019, o percentual caiu 10%.

A maioria tem uma marca (73%), mas não está registrada. A maioria dos negócios que atuam no ramo de confeitaria e doceria (75%) tem até 5 anos de funcionamento e tem até duas pessoas envolvidas na operação do negócio.

Números da pesquisa

— 67% acham que as vendas da Páscoa serão melhores em 2019, em relação ao ano passado.
— A Páscoa é a 2ª data em que vendem mais.
— As Festas de fim de ano foram indicadas como sendo aquelas que mais impulsionam as vendas deste tipo de negócio.
— Quase 1/3 dos entrevistados possuem um emprego (formal ou informal).
— O faturamento do negócio cresceu para 41% dos empreendedores em 2018 em relação à 2017.
— O desempenho financeiro foi positivo em 2018 para 44% dos entrevistados.
— Cerca de 40% tem CNPJ, e em torno de 50% pretende se formalizar.
— A maioria tem uma marca (73%), mas não está registrada.
— 87% dos empresários têm seu negócio e seu processo de produção sediados nas próprias residências.
— A maioria (72%) tem até 5 anos de funcionamento e 75% tem até duas pessoas envolvidas na operação do negócio.
— A maioria dos negócios trabalha por encomenda (94%) e realiza delivery por conta própria (51%)
— 73% produzem bolos artísticos e doces, e 94% tem como clientela o consumidor final.
— Metade dos entrevistados tem na sua atividade empreendedora a sua única fonte de renda.





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