Coronavírus: após “e daí?” de Bolsonaro, Teich é ouvido no Senado

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Doze dias após tomar posse como ministro da Saúde, Nelson Teich enfrenta nesta quarta-feira, 29, sua primeira batalha no Congresso Nacional. Ele será interrogado por senadores sobre quais ações serão providenciadas pela pasta para socorrer os estados, o Distrito Federal e os municípios no combate à covid-19.

A tarefa é especialmente espinhosa porque acontece um dia após o Brasil anunciar um número recorde mortos diários pela covid-19, 474, o suficiente para o país passar a China no número total de vítimas fatais, 5.017. São números que levaram o ministro a reconhecer, ontem, que a situação está se agravando. Questionado sobre o tema, o chefe de Teich, Jair Bolsonaro, disse ontem à noite uma frase que tende a ficar marcada na história: “E daí? Lamento. Quer que faça o que? Sou Messias, mas não faço milagre”.

A sessão desta tarde será virtual. Por ser um convite, Teich não é obrigado a aceitar, mas ele confirmou ontem que participará da reunião. Desde que assumiu o cargo no último dia 16, Teich vem sendo cobrado por parlamentares a definir estratégias para enfrentar a pandemia.

Teich também deve dar hoje um importante passo como chefe da pasta. Está marcada uma reunião em Brasília com Alberto Beltrame, secretário de Saúde do Pará e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, e Wilames Freire, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.

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Nos últimos dias, ele vem sendo cobrado por secretários de saúde por não manter uma interlocução com estados e municípios no momento mais crítico da covid-19. Após a reunião de hoje, o ministro falará nesta quinta-feira, 30, com os demais secretários por meio de videoconferência.

Com o agravamento da doença em todo o país, os sistemas públicos de saúde estão lutando contra o tempo para garantir o recebimento de equipamentos de proteção e, principalmente, de respiradores para evitar um colapso. São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Amazonas são os estados que mais preocupam, já que as regiões metropolitanas de todos eles já têm mais de 70% dos leitos ocupados.

Uma preocupação adicional é a perda de apoio ao isolamento social, como mostra pesquisa de hoje do Datafolha. Apenas 52% dos brasileiros acreditam que todos deveriam ficar em casa, enquanto 46% acham que quem está fora dos grupos de risco deveria sair para trabalhar. É o “e daí” ganhando força além do Palácio do Planalto.



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