Com novo centro em Pernambuco, Amazon acirra briga do e-commerce

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A Amazon acaba de fincar mais uma bandeira em seu objetivo de se instalar de vez no Brasil. A varejista americana anunciou nesta quinta-feira que vai abrir um novo centro de distribuição em Pernambuco, na cidade de Cabo de Santo Agostinho — na chamada “grande Recife”, a 35 quilômetros da capital pernambucana.

O novo centro deve entrar em operação ainda no primeiro trimestre de 2020, sendo o quarto da empresa no Brasil. A Amazon já tem três centros de distribuição em Cajamar, em São Paulo, o primeiro aberto em janeiro deste ano.

Com o espaço, a empresa espera reduzir seu tempo de entrega na região Nordeste do país e aumentar a presença entre os consumidores locais. A Amazon afirma que a entrega será feita em até dois dias para clientes de algumas capitais da região: Recife, em Pernambuco, João Pessoa, na Paraíba, Natal, no Rio Grande do Norte, Maceió, em Alagoas, e Fortaleza, no Ceará.

“Estamos felizes em levar mais conveniência aos consumidores brasileiros e em contribuir para a economia da região. O anúncio de hoje representa o compromisso de longo prazo da Amazon com o Brasil e principalmente, com nossos clientes em todo o país”, disse em comunicado à imprensa o executivo Alex Szapiro, presidente da Amazon no Brasil.

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No Brasil desde 2012, primeiro somente com livros digitais e depois expandindo o portfólio para outras categorias, a Amazon já vendeu mais de 200.000 produtos vendidos e entregues diretamente pela empresa no país, sem contar os lojistas parceiros de seu marketplace. Os produtos somam mais de 20 categorias, entre livros, esportes e casa e jardim. No marketplace, a empresa também diz ter “dezenas de milhares” de lojistas parceiros.

Para fazer as entregas rápidas prometidas pelo Prime, seu serviço de assinatura que chegou ao Brasil neste ano, a Amazon afirmou anteriormente que conta com parcerias com a estatal Correios e outras oito transportadoras.

O ano da virada no Brasil?

O ano de 2019 foi um dos mais agitados para o braço brasileiro da Amazon. Além dos centros de distribuição abertos em São Paulo e agora o anúncio de um novo espaço em Pernambuco, a empresa lançou também por aqui o Amazon Echo, caixa de som inteligente que inclui a assistente virtual Alexa. Já conhecida no exterior, a Alexa ainda não estava disponível em português brasileiro e não era vendida diretamente no Brasil, somente importada da Amazon estrangeira e falando inglês.

Também neste ano, a empresa lançou no Brasil seu serviço de assinaturas, o Prime. Por 9,90 reais mensais, o assinante tem frete grátis e entrega mais rápida em uma série de produtos do site e ganha serviços como o Amazon Prime Video, serviço de streaming da Amazon que, no Brasil, dispõe de séries famosas não disponíveis em rivais como a Netflix — como as temporadas da série “The Office”.

Os lançamentos mostram que a Amazon começa a, lentamente, expandir sua operação nacional. Por aqui, a empresa chegou oficialmente em 2012, quando só vendia livros eletrônicos e o Kindle, seu leitor de e-books. Dois anos depois, partiu para a venda de “livros físicos”. Mantendo a política de dar um passo de cada vez, a Amazon anunciou em 2017 que criaria no Brasil seu “marketplace” de livros — ou seja, abriria o site para outras livrarias. Depois, abriu o marketplace para outros setores, embora ainda se concentre em livros e alguns aparelhos eletrônicos. Em seus mercados mais maduros, é comum comprar na Amazon absolutamente tudo, de sabão em pó a celular.

Por ora, a presença da Amazon no Brasil está longe do tamanho que possui no exterior, sobretudo nos Estados Unidos, seu maior mercado. Ainda assim, o “fantasma Amazon” assombra as varejistas nacionais, como Magazine Luiza, Via Varejo (dona das Casas Bahia) e B2W (de Americanas.com e Submarino), além da argentina Mercado Livre.

Embora seja comum ouvir de analistas e especialistas em varejo que “o Brasil não é para amadores” e que a Amazon terá dificuldade em se estabelecer localmente, uma vez que as varejistas locais já conhecem os percalços e atalhos para operar no Brasil, também é inegável que a companhia americana, caso deseje investir pesado no país, pode ser uma ameaça. No dia em que a Amazon lançou o Prime, em setembro, as ações das varejistas na bolsa tiveram baixa de mais de 5%.

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O poderio das estrangeiras: valor de mercado e faturamento de varejistas nacionais são pequenos perto da Amazon (clique para ampliar)Arte/EXAME

O centro em Pernambuco é a prova derradeira de que a Amazon estuda fortalecer a operação no Brasil. Levar a operação física para além do eixo Sul-Sudeste é algo primordial para que varejistas consigam vender em todo o Brasil, dada as amplas distâncias geográficas brasileiras.

Na mesma linha, nos últimos dois anos, a brasileira Magazine Luiza também vem abrindo lojas e centros de distribuição em estados onde não tinha presença. Neste ano, a empresa da família Trajano chegou ao número de 1.000 lojas físicas (muitas funcionando como pequenos centros de distribuição e agilizando as entregas e presença de marca) e abriu novas lojas no Pará e no Mato Grosso neste ano, chegando a 18 estados em que tem operação.

Em comunicado sobre o novo centro em Pernambuco, o diretor de operações da Amazon no Brasil, Ricardo Pagani, afirma que “continuaremos a expandir nossa rede no Nordeste e no Brasil”. O que indica que 2020 pode ser tão agitado para a varejista americana quanto foi 2019.

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