Boeing pode interromper temporariamente produção do 737 MAX

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O diretor-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, indicou nesta quarta-feira que a empresa pode parar temporariamente de fabricar seu modelo 737 MAX caso a ordem de manter o aparelho sem voar seja ampliada.

“Se nossa estimativa de retorno ao serviço (do 737 MAX) for modificada, poderemos ver reduções no ritmo de produção e outras opções, incluindo a interrupção temporária da produção”, disse Muilenburg em uma teleconferência.

A Boeing informou na semana passada que planeja levantar a proibição de voar dos modelos MAX, que está em vigor há quatro meses, após dois acidentes que deixaram 346 pessoas mortas. Contudo, nesta quarta-feira, ele adotou um tom mais cauteloso e reconheceu que esta decisão está nas mãos das autoridades reguladoras.

Nesta quarta, a fabricante americana também anunciou um prejuízo líquido de US$ 2,94 bilhões no segundo trimestre devido a problemas com seu 737 MAX.

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Este é o maior prejuízo trimestral registrado pela gigante aeronáutica, que também anunciou um atraso no cronograma previsto para os primeiros voos de seu 777X, uma nova aeronave de longo alcance atualmente em desenvolvimento.

Em comparação, a Boeing faturou US$ 2,2 bilhões no segundo trimestre de 2018, e seu maior perda prejuízo em três meses até o momento foi de US$ 1,6 bilhão, registrado entre maio e junho de 2009.

A receita proveniente de vendas despencou 35%, a US$ 15,750 bilhões, devido à suspensão das entregas do modelo 737 MAX desde os acidentes.

As entregas passaram de 194 unidades desse modelo no segundo trimestre de 2018 para 90 no mesmo período deste ano.

As companhias aéreas pagam um depósito no momento em que fazem sua encomenda com a Boeing, e o restante é pago quando a aeronave é entregue.

As perdas recordes não surpreenderam o mercado depois que o grupo informou na semana passada que uma quantia de US$ 5,6 bilhões foi reservada em suas contas trimestrais para indenizar as companhias aéreas que tiveram que cancelar milhares de voos em todo o mundo.

Esta quantia de vários bilhões de dólares não inclui a indenização para as famílias das vítimas dos dois acidentes, que já começaram a abrir processos legais, ou as possíveis multas das autoridades americanas, que estão investigando o desenvolvimento do 737 MAX.

Em 29 de outubro passado, a queda de uma aeronave da Lion Air na Indonésia deixou 189 mortos.

Em 10 de março, outro 737 MAX operado pela Ethiopian Airlines caiu perto de Adis Adeba, matando seus 157 ocupantes.

A empresa ainda informou que atrasará até o início de 2020 o primeiro voo teste de sua nova aeronave de longa distância, o 777X, um substituto para o 777, devido a problemas com o motor GE9X da General Electric.



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