Assistir Netflix e pornografia contribui para emissão de CO2

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20190614122301_860_645_-_krisp_videochamadas Assistir Netflix e pornografia contribui para emissão de CO2

Pesquisadores do The Shift Project, grupo dedicado a desenvolver estratégias que visam um futuro com baixa emissão de carbono, concluiram em um relatório que a reprodução de vídeos online ao redor do mundo emite mais de 300 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano — o que representa 1% do total de emissões globais anuais. Isso porque todos os datacenters usados para executar os sites que hospedam os vídeos exigem enormes quantidades de energia. 

O projeto analisou dois relatórios de empresas de rede para determinar seu tráfego de dados e calcular o consumo de eletricidade e as emissões de gases do efeito estufa associados. De acordo com os resutados, serviços de streaming, como Netflix, Amazon Prime e Hulu representam 34% do total de emissões de gases do efeito estufa associadas à reprodução de vídeo online. Pornografia representa 27%. 

Uma extensão de navegador chamada Carbonalyser, disponível apenas para Firefox, foi criada pela organização para ajudar os usuários a saber quanto de emissões o seu uso atual do computador está gerando.

“Se deixarmos os usuários de vídeo continuarem como estão agora, haverá um tempo em que simplesmente não conseguiremos sustentá-los, e eu acho que isso é perigoso para a infraestrutura do mundo digital”, disse o autor do estudo Maxime Efoui-Hess, que também fez parte da equipe do The Shift Project, à Earther.

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Além de serem críticos a recursos como a reprodução automática, alegando que ela incentiva um consumo de vídeo contínuo, o que aumenta a emissão de gases do efeito estufa, os pesquisadores sugerem a regulamentação das tecnologias digitais que limitam a quantidade de dados fornecidos os usuários.

Outra sugestão seria alimentar os data centers com energia renovável, como fazem empresas como a Apple. No momento, eles dependem principalmente de combustíveis fósseis, como mostra o relatório do Greenpeace.

Via: The Shift Project e Gizmodo



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