A Amazon foi processada por não tomar as medidas necessárias para proteger seus funcionários do coronavírus, além de exigir um ritmo de trabalho intenso. A acusação foi registrada na quarta-feira (3) por três funcionários de um depósito da empresa em Nova York, EUA, conhecido como JFK8.
Um deles inclusive afirmou que contraiu o vírus no ambiente de trabalho e acredita que infectou sua prima, que mora com ele. Em março, outra funcionária disse que testou positivo para Covid-19 e depois vários membros da família adoeceram, incluindo um primo que morreu em 7 de abril.
O processo diz que a Amazon fez do JFK8, que emprega cerca de 5 mil pessoas, um “local de perigo”. Também consta na ação que a empresa obriga os funcionários a trabalhar em “velocidades vertiginosas, mesmo que isso os impeça de se distanciar socialmente, lavando as mãos e higienizando seus espaços de trabalho”.
Depósito da Amazon em Nova York. Foto: Scott Olson/Getty Images
Pelo menos 800 trabalhadores nos centros de distribuição da companhia nos EUA testaram positivo para Covid-19, de acordo com uma contagem não oficial de um empregado.
A Amazon não comentou sobre o processo. Apenas afirmou que sempre segue as orientações das autoridades de saúde e de seus especialistas em segurança do trabalho, desde o início da pandemia.
A empresa também alegou que gasta mais de US$ 800 milhões em material de proteção contra a propagação do vírus em suas equipes.
Via: Reuters
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