Abrir canal para sugestões rendeu 45 mil euros a esta multinacional

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No Brasil desde 1996, a Indra é uma empresa de capital espanhol que atua em consultoria e tecnologia e possui clientes em setores variados da economia, da gestão pública aos serviços financeiros.

Para permanecer relevante no mercado, a companhia tem atuado para se tornar mais inovadora. Tanto que criou a Indraventures, uma área dedicada a desenvolver um novo modelo de inovação da empresa, que começou a ser colocado em prática em 2015.

O conceito está baseado em três princípios: colaboração com grupos de pesquisa de universidades; investimento em startups; e intraempreendedorismo.

Neste último pilar, a primeira ação da multinacional foi criar o Innovators, um programa global lançado no final de 2016. O objetivo é que os funcionários criem soluções surpreendentes e ajudem a manter a organização competitiva.

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“Queremos mostrar que enxergamos nossos profissionais como protagonistas da inovação”, afirma David Pascual Portela, diretor da Indraventures.

A SOLUÇÃO61_mp-indra-223x1024 Abrir canal para sugestões rendeu 45 mil euros a esta multinacional

O programa Innovators acontece ao longo de um ano inteiro. Durante os dois primeiros meses, qualquer funcionário ou grupo de trabalhadores da Indra no mundo pode inscrever sua ideia. Para isso, é preciso registrá-la numa plataforma digital.

Existem alguns parâmetros para que o projeto seja avaliado: ele deve visar à criação de um novo produto e estar relacionado aos objetivos estratégicos da companhia.

Além de submeter seus insights, os empregados podem acessar o sistema e votar na sugestão que acreditam ter maior potencial. As proposições são analisadas pelo comitê de inovação da Indra, formado por 14 diretores de áreas ligadas a estratégia, inovação e novos produtos.

Ao final do ciclo, as dez sugestões finalistas recebem um reconhecimento positivo na avaliação de performance anual. Os profissionais que forem os autores das quatro ideias mais bem avaliadas pelos executivos da companhia recebem 5.000 euros de bonificação, os quais devem ser divididos entre os membros da equipe.

Mas o programa não acaba aí. Ao final, o comitê de investimentos da Indra, que conta com o CEO global, define quais projetos serão priorizados.

“Isso gera o empoderamento dos funcionários, uma vez que eles veem sua ideia ser exposta e virar produto no portfólio da companhia”, afirma David.

 

O RESULTADO

A Indra acabou de abrir um novo ciclo de sugestões para o Innovators. Neste ano, estão sendo incentivadas propostas voltadas para questões como drones, mobilidade elétrica, inteligência artificial para aeroportos e melhoria de processos internos.

Nos dois ciclos anteriores, a empresa conseguiu mobilizar 12.000 de seus 43.000 empregados em todo o mundo. Esses profissionais foram responsáveis por registrar quase 1.000 propostas no sistema: 466 ideias no primeiro ano e 529 no segundo.

Desse total, três insights vindos de funcionários da Espanha foram priorizados pelo comitê de investimentos — e estão em processo de desenvolvimento. As áreas cobertas pelas ideias são: distribuição, defesa, transportes e seguros.

Juntas, as sugestões vão demandar um investimento de cerca de 450.000 euros por parte da companhia. “No primeiro ano do programa, premiamos a ideia de um brasileiro sobre inteligência artificial para universidades públicas”, diz o diretor.

Além de incrementar os resultados do negócio, a iniciativa auxilia no engajamento, segundo David: “Desde a criação do Innovators, a adesão de todas as unidades e países nos confirma que a iniciativa gera valor, melhora o sentimento de pertencimento dos profissionais e nos ajuda no processo de transformação cultural”.

 



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