Seguindo a tendência de retomada da atividade econômica e dos números positivos da indústria e do comércio no país, o Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, encostou nos 100 mil pontos, patamar que não atingia há quatro meses, desde o aumento da contaminação pelo novo coronavírus do país e o derretimento da bolsa brasileira. Nesta quarta-feira, 8, a bolsa fechou nos 99.769 pontos, alta de 2,05% refletindo valorização generalizada dos papéis negociados na B3 com as sinalizações de que o ponto mais agudo da crise para a economia, ficou para trás.
A principal influência na alta desta quarta, foi a divulgação de dados do varejo brasileiro, superior ao dobro da expectativa do mercado. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que em maio as vendas no varejo cresceram 13,9% em relação a abril, quando houve queda brutal de 16,8% no comércio. Apesar da base de comparação com abril ser baixa, os dados do comércio indicam que o ponto mais baixo foi superado, e que a reabertura gradual e a adaptação do comércio a nova realidade, ajudou a não parar a movimentação econômica. No acumulado do ano, no entanto, os índices estão em -3,9% em relação a 2019, o que mostra que ainda há um longo caminho para voltar aos patamares pré-pandemia e podem haver novas ondas de pessimismo.
Além do otimismo com os dados do comércio – que se somam a índices positivos da indústria e a visão do governo de que o pior na área econômica já passou – a alta do Ibovespa acompanha a retomada mundial da atividade econômica e a expectativas sobre o avanço das vacinas contra a Covid-19.
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